O grupo de fãs que mais tinha expectativas em relação ao Grammy deste ano, infelizmente, não terminou de ver a premiação com um sorriso no rosto. Nos três prêmios que Lady Gaga mantinha suas esperanças de vitória, Adele levou todos. E mais outros três. Não é à toa que ela foi a maior premiada deste ano, o que não foi tão surpresa assim.
Como todos sabem a premiação é, nominalmente, para o trabalho artístico do famoso. Mas é inegável que existe um agravante humano na hora de decidir a quem realmente dar as estatuetas.
Adele é um exemplo de superação em vários aspectos. No âmbito pessoal, ela veio de baixo, sofreu uma grande decepção amorosa e juntando estes dois fatores a um enorme talento natural, fez um álbum visceral que conquistou a todos. No âmbito profissional, mesmo tendo uma estética corporal fora dos padrões de beleza atuais, ela foi a cantora que mais teve seus álbuns vendidos no mundo todo, ano passado. Lembrando que a indústria fonográfica está estagnada, este é um exemplo de superação dupla!
E como se não bastasse toda a sua história de superação, ao final do ano passado ela teve que fazer uma cirurgia nas cordas vocais, e com isso correu um risco real de ver sua curta carreira de cantora interrompida. Por tudo isso, aliado ao fato que a crítica especializada se desmancha em elogios à cantora, que já era bem esperado que ela saísse dos Grammys com algumas estatuetas. Mas superar a mamãe monstro nas três categorias em que disputava algo e ainda ser a artista mais premiada desta edição.
Bem, isso pode ser considerado uma surpresa positiva para ela.
A cantora faturou seis prêmios: Gravação do Ano, Álbum do Ano, Música do Ano, Performance Solo Pop, Álbum Pop e Melhor Vídeo Musical Curto.
Quem também se deu super bem nesta edição dos Grammys foi a banda Foo Fighters, que levou cinco estatuetas, dominando a categoria de Rock. Foram eles: Melhor Performance Rock, Performance Hard Rock/Metal, Música de Rock, Álbum de Rock e Melhor Vídeo Musical Longo.
Kanye West foi o grande ganhador na categoria de Rap. Ele saiu de lá com quatro estatuetas, mas em apenas uma ganhou por um trabalho feito exclusivamente por ele, foi o Grammy de Melhor Álbum, com My Beautiful Dark twisted Fantasy.
Ele recebeu também o Grammy de melhor performance de Rap com Otis, música em que fez parceria com Jay-Z. E recebeu mais dois Grammys, de Melhor Colaboração e Canção, com a música All Of The Lights, que foi feita em parceria com Rihanna, Kid Cudi e Fergie.
Na categoria Country, o resultado de sempre: Taylor Swift dominando os prêmios para solistas. Ela recebeu dois grammys: Melhor Performance solo e Melhor Canção.
Tony Bennett também saiu de Los Angeles com dois Grammys, um pelo seu último disco: Duetos II. E outro de melhor performance com a música Body And Soul, prêmio este que ele divide com Amy Winehouse. Esta foi a última música gravada pela maior cantora do Soul Music das últimas decadas. Com certeza este fato teve um peso grande nestas duas premiações de Bennett.
E não foi somente Amy que recebeu seu Grammy após deixar o mundo dos vivos para trás. Mesmo não sendo músico ou cantor, um outro ícone que já está no outro plano foi contemplado com uma estatueta: Steve Jobs, que foi homenageado por suas contribuições à indústria da música. Ele recebeu um Grammy póstumo pela criação do iPod e do iTunes. Poque tanto o tocador quanto a loja virtual (responsavel por 60% das vendas mundiais de músicas) foram fundamentais para definir o atual estado da comercialização e apreciação de músicas.
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